Chama dos Jogos Olímpicos Rio 2016 chega ao Brasil

Vinícius Brito - 03/05/2016 Atualizada - 31/05/2017 1h47

A Chama Olímpica já circula pelas ruas do país. A tocha foi acesa na manhã desta terça-feira (03) pela jogadora de vôlei Fabiana, em cerimônia com a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, em Brasília, onde o símbolo percorre 105 km. Antes, o artifício passou por 20 cidades na Grécia e na Suíça.

Além do Distrito Federal, a flama passará por 327 cidades nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, em mais de 90 dias, até chegar no dia 5 de agosto ao Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos este ano.

Jogadora Fabiana com Chama Olímpica acesa em Brasília. Foto: Presidência da República/Divulgação

Jogadora Fabiana com Chama Olímpica acesa em Brasília. Foto: Presidência da República/Divulgação

“É uma cerimônia limpa, um tom quase religioso. É um dos maiores símbolos da humanidade, umas das imagens mais fortes. E agora chegando aqui no Brasil. A nossa expectativa está se confirmando do grande entusiasmo e da grande preparação que todas as cidades estão fazendo para a tocha”, diz o ministro do Esporte, Ricardo Leyser.

Tradição

O objeto esportivo que chega ao Brasil foi aceso no último dia 21 de abril em frente ao Templo de Hera, na cidade grega de Olímpia, usando espelhos para concentração dos raios solares. A simbologia tenta recriar o ambiente dos Jogos Olímpicos antigos, tradição que surgiu na Antiguidade na Grécia e atravessou os séculos.

Segurança

Para manter a tradição surgida na Grécia Antiga, existe uma time de seis guardiões vigiando a chama 24 horas por dia. O grupo é composto por brasileiros e estrangeiros e recebeu treinamento para manter a flama acesa.

Além dos guardiões, equipes locais de segurança darão suporte à Chama Olímpica na trajetória realizada pela nação. Nos próximos dias, o símbolo passará por 12 mil carregadores.

Tecnologia da chama

A tecnologia para manter a Chama Olímpica acesa conta com nove lanternas, das quais quatro ou cinco permanecem ligadas ao mesmo tempo e o restante recebem manutenção. São essas lanternas, que também são usadas na mineração, que passam o fogo para a tocha e para a pira de celebração.

“Essas lanternas são feitas para ficar acesas por um longo período de tempo, com baixo consumo de combustível”, explicou o diretor de revezamento da tocha do Comitê Rio-2016, Leonardo Caetano. O combustível que as lanternas recebem é similar ao dos isqueiros e podem durar até oito horas em combustão.

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