Cachoeira Véu da Noiva, na Chapada dos Guimarães - Mato Grosso. (Foto: Ednei Fialho Lopes)
A capital do Mato Grosso, Cuiabá, é a porta de entrada para as principais atrações do estado, que conta com diversos pontos turísticos naturais e históricos.
Além de possuir um dos mais belos ecossistemas brasileiros, o Pantanal, que merece ser visitado e apreciado, o estado comporta a Chapada dos Guimarães, formações rochosas milenares que trazem a história do homem nas paredes, dentre outros lugares incríveis.
Com tantas opções dentro e fora da capital, a saída é se programar para uma visita a maior quantidade de lugares possível. Então, vale a pena conferir os pontos turísticos do selecionados pelo Confira Mais e que não podem ficar de fora do seu roteiro.
O distrito de Bom Jardim fica localizado no município de Nobres, a 150 quilômetros de Cuiabá. Bom Jardim é comparado a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, por conta das águas cristalinas e da paisagem semelhante. As águas dos rios como o Salobra e o Triste são transparentes e ganham tons azulados e esverdeados por conta do solo rico em calcário, formando piscinas naturais.
O que surpreende os visitantes são as centenas espécies de peixes, que influenciam o mergulho esportivo para desbravar as belezas dentro d’água. Os passeios em boias também fazem parte da programação, seguindo as correntezas e passando por uma caverna repleta de estalactites.
Considerado um centro cultural e de artesanato de todo estado do Mato Grosso, a Casa do Artesão é um casarão preservado de 1910. O ambiente é dividido em diversas salas e cada ambiente possui uma temática – seja da capital, do pantanal ou das tribos indígenas – existem diversas peças e artigos para serem comercializados, como cerâmicas, licores caseiros, passando por tecelagem, artefatos indígenas e doces típicos, como o furundu, um docinho tradicional de Cuiabá feito com mamão verde ralado (ou com o pau do mamoeiro) e melado de cana.
O museu em si já conta uma história da cidade, mais especificamente sobre a engenharia subterrânea, pois o espaço histórico funciona nas galerias subterrâneas que serviam de reservatório para o primeiro sistema de abastecimento de água da capital, no século XIX. Com um pequeno acervo de objetos, que valem a pena ser conferidos pelos amantes das antiguidades, o Museu Morro da Caixa D’água Velha conta a história do lugar enquanto painéis retroprojetores exibem fotos antigas da cidade. Esporadicamente são exibidas mostras de artes itinerantes.
Mais informações: https://culturacuiaba.wordpress.com/2011/04/03/museu-morro-da-caixa-dagua-velha/
Um parque em destaque na capital do Mato Grosso é o Parque Mãe Bonifácia, o maior parque urbano da cidade. Além de pistas de caminhada, aparelhos de ginástica, área infantil e centro de educação ambiental, o parque é composto por cerca de 90% de mata nativa preservada, onde o visitante pode conferir a fauna e a flora típicas do cerrado. O parque ainda oferece trilhas pela mata, com guias.
Na capital matogrossense há muito a se apreciar e aprender sobre história da cidade, e nada melhor do que visitar o Centro Histórico de Cuiabá, que é rico, principalmente na arquitetura, repleto de casarios coloniais e igrejas centenárias. A principal atração é a Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho, que fica localizada no topo de uma colina e traz o estilo neogótico que se assemelha a catedral de Notre-Dame, em Paris; além do prédio principal, anexado a ele fica o museu de Arte Sacra, que vale a pena ser visitado, por conta de suas peças raras, datadas com mais de quatro séculos.
Conhecida também como a cidade dos esportes radicais, Jaciara fica a 145 quilômetros de Cuiabá. O título foi dado devido a fama do município, que é repleto de cachoeiras, grutas e corredeiras, atraindo assim os amantes de adrenalina, com esportes como o rafting e o rapel. O cartão postal de Jaciara é o Balneário Thermas Cachoeira da Fumaça, que abriga uma queda d’água de aproximadamente 30 metros e é onde a aventura começa.
O balneário além de oferecer atividades esportivas e radicais, fornece diversas opções de lazer para aqueles que não são fãs da adrenalina; são piscinas com água corrente, toboáguas, cascatas, cachoeiras, trilhas e restaurantes. Além do Balneário, na cidade de Jaciara existe o Sítio Arqueológico Vale das Perdidas, onde podem ser conferidas artes datadas com mais de 3 mil anos.
Mais informações: http://www.jaciara.mt.gov.br/
O Pantanal Matogrossense tem como porta de entrada o município de Poconé, atravessado pela estrada-parque Transpantaneira. Já no caminho é possível aproveitar as belezas que o pantanal tem a oferecer, a magnífica paisagem do Cerrado com suas centenas de espécies de aves – como o tuiuiú, ave símbolo do pantanal – capivaras, jacarés, tamanduás, entre outras riquezas da fauna e da flora.
Jaburu, ave também conhecida como Tuiuiú, é considerada a ave-símbolo do Pantanal. (Foto: Andreas Trepte)
A época perfeita para visitar a região é no período de seca, entre maio e setembro, pois os bichos ficam ao redor das lagoas formadas pelos rios, repletos de aguapés e pescadores. Além dos passeios por terra, são oferecidos passeios de barco que desbravam os rios e levam os visitantes a conhecer o interior pantaneiro. Além do pantanal e de suas belezas naturais, vale conferir o Centro Histórico de Poconé, com seus casarões coloniais multicolores.
Mais informações: http://turismo.sedtur.mt.gov.br/
A cerca de 69 quilômetros da capital Cuiabá, encontram-se os incríveis paredões de arenito vermelho alaranjados, cartão postal da Chapada dos Guimarães. A cidadezinha, que leva o mesmo nome, é bastante receptiva, com atrações turísticas quando a noite cai e restaurantes. Mas o que realmente interessa aos turistas fica a 11 quilômetros do centro da cidade: o Parque Nacional, que ocupa uma área de 330 quilômetros e oferece incríveis imagens e atrações naturais.
O cenário expõe o cerrado, grutas, cachoeiras e cânions, além de pinturas rupestres e formações rochosas que enchem os olhos de ecoturistas e esotéricos. Com muitas trilhas, que podem ser feitas de bike ou a pé, chega-se a um dos cartões postais da Chapada: a cachoeira Véu de Noiva, com 86 metros de queda, vista panorâmica e lindos sobrevoos de araras vermelhas. Ao final da queda d’água há um poço de águas cristalinas, mas os banhos são proibidos. Também merece destaque a Cidade de Pedra, formada por rochas pontiagudas que se assemelham a castelos medievais.
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